As Irmãs de São Carlos vivem junto a Igreja do Brasil e suas comunidades o processo de revitalização das paróquias, trata-se de um processo que ajudará a reorganizar as comunidades locais para atender as novas realidades de nosso tempo.
Em, Maringá-PR, junto a paróquia Santa Rita, o processo teve inicio reunindo lideranças que se encontraram na chácara “Recanto Pascal”.
Mas o que significa revitalizar uma paróquia e como fazê-lo? O que se busca com as Comunidades Eclesiais Missionárias?
A implantação de Comunidades Eclesiais Missionárias nas paróquias, por meio do processo de Formação Discipular, busca transformá-las em redes com inúmeros grupos ligados entre si. De acordo com o Documento de Aparecida, as comunidades consistem na setorização das paróquias em unidades territoriais menores, com equipes próprias de animação e coordenação que permitam maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na região (DAp 372).
Chamados a assumir os desafios humanos e socioambientais
De acordo com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) 2019-2023, são “comunidades” porque os vínculos humanos entre seus membros são fortes, sustentam a vida. São “eclesiais” porque sua referência é Jesus Cristo, no compromisso do Reino de Deus, na comunhão de toda a Igreja. São “missionárias” porque não vivem para si, para o deleite e a proteção de seus membros, mas, ao contrário, cuidando de seus membros, participam dos grandes desafios humanos e socioambientais do entorno.
Não trata-se de um movimento isolado da Igreja local
A iniciativa não é um movimento isolado da Igreja local, mas segue a inspiração catecumenal conforme os tempos e as etapas do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos (RICA), e está alinhada com as indicações dos Documentos número 100 (Comunidade de comunidades: uma nova paróquia) e número 107 (Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários) da CNBB e igualmente com as Diretrizes da Ação Evangelizadora 2019-2023.